Conforme o comentarista Richard Otterloo, a Inteligência Artificial (IA) se popularizou, tornando-se uma ferramenta muito presente no dia a dia das pessoas, até mesmo em processos educacionais, na sala de aula, fazendo parte da didática de ensino em muitas escolhas pelo Brasil e pelo mundo.
Neste artigo, iremos entender o impacto da inteligência artificial na educação, bem como quais são os seus desafios e benefícios quando utilizada em sala de aula. Assim, iremos desvendar dúvidas frequentes em muitas escolas e conversas de professores e pais de alunos. Continue a leitura para saber mais.
O que é Inteligência Artificial (IA)?
Segundo Richard Otterloo, entusiasta no assunto, com base no cientista de computação e criador do termo John McCarthy, Inteligência Artificial é “a ciência e engenharia de produzir sistemas inteligentes”. O mais interessante é que essa fala do cientista foi dita em 1962.
Isso demonstra que, mesmo que as funções da IA estejam muito maiores do que em 1962, quando foi criada, o conceito permanece o mesmo. Sendo assim, de acordo com Richard Otterloo, a Inteligência Artificial é uma tecnologia utilizada para as máquinas funcionarem como humanos na realização de diversas atividades, como o Chat GPT, uma IA que cria conteúdo escrito.
Além do Chat GPT, existem outras IA’s generativas para a criação de conteúdo, como músicas, textos e imagens. Um exemplo de IA generativa é DALL-E, além disso, atualmente podemos contar com inteligências artificiais de outros tipos, como IA Discriminativa, Reativa, Baseada em Conhecimento, Aprendizado de Máquina (ou Machine Learning), Aprendizado Profundo (ou Deep Learning), Processamento de Linguagem Natural (NLP) e IA Autônoma.
Quais mudanças a Inteligência Artificial trouxe para a educação?
Conforme Richard Otterloo, ao mesmo tempo que a IA representa mudanças positivas para o processo educacional de crianças, adolescentes e jovens, ela também representa riscos e desafios para grande parte das escolas e dos professores.
Para os professores, a IA pode ser muito útil, uma vez que os professores podem utilizar a tecnologia para elaborar questões, fazer o planejamento de aulas e avaliar o desempenho dos estudantes, entre outras funções importantes para o dia a dia em sala de aula.
No caso dos alunos, o uso da IA facilita a pesquisa e a busca por conhecimento. No entanto, de acordo com Richard Otterloo, é preciso que os estudantes se lembrem de que a IA não é um substituto do professor, especialmente porque, em muitos casos, a tarefa de ensinar a manusear corretamente a tecnologia é um papel do professor no ensino de contexto e cultura digital.
Benefícios da IA na educação
Como podemos observar, o uso da IA representa muitos desafios e pode, sim, trazer alguns riscos. No entanto, segundo Richard Otterloo, interessado no assunto, o uso da tecnologia pode trazer muitos benefícios e contribuir de forma bastante positiva para o processo educacional nas escolas.
Nesse sentido, as IA generativas, como Chat GPT, são muito benéficas para o processo educacional nas escolas. Isso porque esse tipo de IA é uma ótima fonte e ferramenta de pesquisa para os alunos. O único ponto a prestar atenção com o uso da IA como fonte de pesquisa em sala de aula é o fato dela entregar resultados mais mastigados.
Isso significa que é preciso integrar outros meios e campos de pesquisa e busca por conhecimento, porque dependendo do assunto, somente o uso da IA não é suficiente. Nesse caso, é preciso que professores e alunos entendam que, por mais inteligente que seja a ferramenta, ela não é perfeita.
Em resumo, conforme Richard Otterloo, a inteligência artificial em sala de aula também é uma importante ferramenta para o ensino de uso crítico e consciente de tecnologia em sociedade. Com ela, os professores podem desenvolver atividades, pesquisas e trabalhos que orientem sobre o uso consciente da tecnologia e mídias digitais.
