A deputada federal Carla Zambelli desafia Justiça brasileira e se refugia na Itália usando cidadania dupla, em meio a um processo judicial que pode levá-la à prisão por dez anos. Após ser condenada por invadir ilegalmente o sistema do Conselho Nacional de Justiça, Zambelli anunciou estar fora do país por motivos de saúde e declarou que, por ser cidadã italiana, estaria protegida contra uma eventual extradição. A afirmação da parlamentar acendeu o alerta nas instituições jurídicas e diplomáticas brasileiras, que já movimentam os mecanismos necessários para sua captura e possível devolução ao território nacional.
O fato de que Carla Zambelli desafia Justiça brasileira e se refugia na Itália usando cidadania dupla não torna automática sua proteção legal, de acordo com especialistas. Embora a Constituição da Itália tenda a preservar seus nacionais, existe previsão legal para a extradição de cidadãos italianos desde que haja acordos internacionais ratificados entre os países envolvidos. O Brasil e a Itália possuem um tratado de extradição em vigor, o que abre brecha para que o pedido seja feito e aceito, como já ocorreu em casos anteriores, como o do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, extraditado da Itália em 2015.
A estratégia em que Carla Zambelli desafia Justiça brasileira e se refugia na Itália usando cidadania dupla pode ser dificultada pelo fato de haver um mandado de prisão preventiva já solicitado pela Procuradoria-Geral da República. Caso o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal, autorize esse mandado, a solicitação de extradição pode ser formalizada pelo Ministério da Justiça. Em seguida, o Itamaraty encaminha o pedido às autoridades italianas, por meio da embaixada do Brasil em Roma, dando início ao processo internacional.
É importante compreender que quando Carla Zambelli desafia Justiça brasileira e se refugia na Itália usando cidadania dupla, ela não está automaticamente livre de ser detida. Se a Justiça brasileira conseguir incluir seu nome na lista vermelha da Interpol, Zambelli pode ser presa em qualquer país membro da organização, desde que o país aceite cooperar com o Brasil. Essa prisão não representa uma extradição imediata, mas permite que as autoridades iniciem o processo legal de análise e deliberação sobre o caso.
O caminho legal para que Carla Zambelli desafia Justiça brasileira e se refugia na Itália usando cidadania dupla seja revertido inclui uma série de etapas burocráticas e diplomáticas. A análise preliminar da admissibilidade da extradição cabe ao Ministério da Justiça italiano, que pode levar o caso ao Judiciário daquele país. Trata-se de um processo que envolve argumentos jurídicos e políticos e pode se arrastar por meses ou anos, dependendo da complexidade da situação e do nível de cooperação entre os dois governos.
Mesmo alegando que sua cidadania italiana a torna intocável, o fato de que Carla Zambelli desafia Justiça brasileira e se refugia na Itália usando cidadania dupla não assegura impunidade. O caso poderá se tornar um exemplo de como a legislação internacional trata situações em que indivíduos tentam se esconder atrás da dupla nacionalidade para escapar da Justiça. A Itália já extraditou cidadãos em situações semelhantes e, neste caso, o fator político e a pressão da opinião pública também podem influenciar a decisão das autoridades locais.
Enquanto Carla Zambelli desafia Justiça brasileira e se refugia na Itália usando cidadania dupla, a oposição e setores do Congresso pressionam para que medidas mais duras sejam tomadas. A perda de mandato da deputada já foi determinada e a prisão preventiva, se decretada, poderá agravar ainda mais sua condição jurídica. Especialistas acreditam que o Supremo Tribunal Federal agirá com rigor no caso, uma vez que envolve crimes contra a administração pública e a integridade do sistema judicial do país.
A repercussão do caso em que Carla Zambelli desafia Justiça brasileira e se refugia na Itália usando cidadania dupla evidencia a fragilidade do sistema legal frente a figuras públicas com acesso a recursos e estratégias internacionais. O episódio deve gerar discussões sobre a necessidade de reformulação nos tratados de extradição e nas medidas preventivas adotadas para impedir fugas de condenados. O Brasil observa com atenção os próximos desdobramentos e aguarda a resposta oficial das autoridades italianas quanto ao possível retorno da parlamentar ao país.
Autor: Dan Richter