Segundo o empresário Otávio Fakhoury, a economia criativa vem ganhando cada vez mais destaque como motor de desenvolvimento sustentável, geração de emprego e inovação. Ela abrange setores como moda, design, audiovisual, games, publicidade, artes e tecnologia, promovendo a valorização do conhecimento e da criatividade como ativos econômicos.
Mas afinal, o que é exatamente economia criativa e como identificar boas oportunidades de negócio dentro desse universo dinâmico?
O que é economia criativa e por que ela está em expansão?
A economia criativa é composta por atividades que têm a criatividade, a cultura e o conhecimento como principais matérias-primas. Ela inclui setores como música, cinema, design, arquitetura, moda, publicidade, literatura, jogos digitais e até gastronomia. Como aponta Otávio Fakhoury, diferente dos setores tradicionais, a economia criativa depende mais do capital intelectual do que de recursos naturais ou infraestrutura pesada, o que favorece a inovação constante e o baixo impacto ambiental.

Esse modelo econômico está em expansão porque acompanha as transformações sociais, culturais e tecnológicas do mundo contemporâneo. O crescimento da internet, das plataformas digitais e das redes sociais ampliou exponencialmente o alcance e a monetização de produtos criativos. Além disso, a busca por experiências autênticas e a valorização da identidade cultural fomentam um mercado ávido por soluções originais. Em tempos de automatização, a criatividade tornou-se um diferencial competitivo valioso.
Quais são os principais setores da economia criativa?
De acordo com o investidor Otávio Fakhoury, os setores criativos podem ser divididos em quatro grandes áreas: patrimônio (museus, arquivos, bibliotecas), artes (música, teatro, dança, artes visuais), mídias (cinema, TV, rádio, publicações), e criações funcionais (design, moda, publicidade, software, arquitetura). Todos esses campos compartilham o mesmo núcleo: a produção de valor a partir de ideias, narrativas e inovação. Por isso, são campos altamente abertos a novos talentos e modelos de negócio disruptivos.
Dentro desses setores, destacam-se os segmentos que utilizam intensivamente as tecnologias digitais, como os jogos eletrônicos, o design interativo e o audiovisual sob demanda. Plataformas como YouTube, Spotify, TikTok e Twitch não apenas distribuíram a produção criativa, como também viabilizaram sua monetização global. Isso torna o setor altamente atrativo para investidores que desejam diversificar seus portfólios com ativos escaláveis e inovadores.
Como investir na economia criativa de forma estratégica?
Investir na economia criativa exige um olhar sensível para a inovação, tendências culturais e o potencial de escalabilidade dos projetos. Uma forma de começar é por meio de fundos de investimento voltados para startups criativas, incubadoras, aceleradoras e editais públicos de fomento. Também é possível apostar diretamente em talentos emergentes, comprando obras, financiando produções independentes ou adquirindo direitos autorais de conteúdos com potencial comercial.
Outra estratégia é investir em infraestrutura para a criatividade, como espaços colaborativos, estúdios, plataformas de distribuição ou ferramentas tecnológicas que otimizem o trabalho de artistas e criadores. Como demonstra Otávio Fakhoury, o apoio à formação de redes e comunidades criativas também gera valor a longo prazo, pois fortalece o ecossistema na totalidade. O importante é entender que o retorno financeiro, embora relevante, muitas vezes é acompanhado por impactos sociais e culturais positivos.
Em resumo, a economia criativa representa uma poderosa fronteira de desenvolvimento econômico, cultural e social. Ao investir em setores criativos e inovadores, é possível não apenas obter retorno financeiro, mas também fomentar talentos, diversidade e soluções sustentáveis. Para Otávio Fakhoury, o futuro da economia é criativo e quem souber enxergar esse potencial agora, estará à frente amanhã.
Autor: Dan Richter